segunda-feira, 18 de junho de 2012

USP continua ganhando posições nos rankings internacionais

A Universidade se manteve na primeira posição do ranking da QS Top Universities, que classifica as melhores universidades da América Latina. Além da QS, outros rankings, que divulgaram seus resultados no primeiro semestre de 2012, confirmam a tendência de ascensão

Pelo segundo ano consecutivo, a USP foi considerada a melhor universidade da América Latina, de acordo com o ranking elaborado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds University Rankings (QS), publicado no dia 13 de junho. A avaliação leva em conta a reputação acadêmica das instituições e de seus funcionários, o número de trabalhos publicados por seus pesquisadores, a quantidade de docentes com pós-doutorado e a relevância de suas pesquisas na internet.
Há menos de um mês, a mesma organização publicou, pela primeira vez, o QS Best Student Cities Ranking, que classificou as melhores cidades do mundo para se estudar. A cidade de São Paulo apareceu em 45º lugar, em parte por causa da presença da USP, já que um dos critérios de avaliação é a quantidade de estudantes estrangeiros presentes nas principais instituições localizadas na cidade. “Caso São Paulo não possuísse uma universidade como a USP, detentora de boas classificações em vários rankings internacionais importantes, nossa cidade não estaria entre as 50 melhores cidades para estudantes do mundo. Parte do total dos pontos obtidos por São Paulo deveu-se à classificação da própria Universidade. O reiterado aparecimento da USP em boas posições de reconhecidas classificações internacionais, além de mostrar que ela está no caminho certo, engrandece a cidade e o Estado que lhe deram o nome”, afirmou o reitor João Grandino Rodas na ocasião.
A QS também é responsável pelo Top Universities, uma das mais conceituadas classificações de universidades do mundo. Publicado anualmente, o ranking geral do Top Universities avalia cerca de 700 universidades e a USP alcançou a 169ª posição em 2011.
Reconhecimento internacional
Esse não é o único ranking no qual a USP ocupa a primeira posição. Em maio deste ano, pela terceira edição consecutiva, a lista das melhores universidades ibero-americanas elaborada pela espanhola SCImago Institutions Rankings (SIR) elegeu a USP como a melhor das 1400 instituições avaliadas de Portugal, Espanha e América Latina. No ranking global da SIR, a USP ficou na 13ª posição em 2011.
Segundo o reitor, “ultimamente percebemos que a Universidade de São Paulo passou a ter uma visibilidade internacional maior e isso, junto com o seu grande parque de pesquisa, justifica as posições alcançadas nos rankings que avaliam não apenas as universidades latinas como também as universidades tradicionais europeias, portuguesas e espanholas, como a Universidade de Coimbra”.
Em março, outra agência de classificação, a Times Higher Education (THE), classificou a USP como uma das 70 universidades com melhor reputação no mundo, na opinião de mais de 17 mil acadêmicos de 137 países. A THE também elabora um ranking geral de universidades, no qual a USP conquistou a 178º posição no ano passado.
Webometrics, o ranking que avalia a inserção na internet
Elaborado pelo Cybermetrics Lab desde 2003, o Webometrics é um ranking espanhol semestral especializado em mensurar a presença das universidades na internet a partir de três indicadores: o número de páginas na rede; a quantidade de publicações; e o número de links que o site da universidade tem com outros sites.
No ranking geral do Webometrics, a USP pulou da 43ª posição, na edição de julho de 2011, para a 20ª na edição de janeiro de 2012. Na categoria dos Repositórios Mundiais On-line, a Biblioteca de Teses e Dissertações subiu oito posições e ficou em 8ª lugar no primeiro semestre deste ano.
Publicado desde 2008, o ranking de repositórios avalia a visibilidade global e o impacto da coleção, a partir da quantidade de acessos. Os repositórios on-line são constituídos dos textos completos das dissertações e teses produzidas pela instituição, e não apenas do seu registro bibliográfico. Trata-se de um valioso bem da Universidade, pois alcança um vasto público e oferece acesso livre ao conhecimento científico para pesquisadores, instituições de ensino, empresas e a sociedade.
Como a produção da USP está, em sua maioria, em português, o pró-reitor de Pós-Graduação Vahan Agopyan ressalta a importância de se incluir no repositório os artigos escritos em inglês para aumentar a visibilidade da pesquisa. “Mesmo que as teses e dissertações estejam escritas em português, é importantíssimo que os artigos sejam traduzidos para o inglês. Os artigos são sempre mais lidos e o interessado poderá citá-lo como referência, melhorando o Índice H do próprio pesquisador”, afirma ele.
“O ranking é uma das mais importantes ferramentas utilizadas por estudantes, professores, pesquisadores e instituições do mundo para avaliarem as universidades. Ao contrário de muitas instituições, que enxergam nesses rankings uma possibilidade de atrair mais alunos e investimentos, a USP não depende de recursos oriundos dos alunos. Por isso, pensamos no ranking como uma forma de incentivar a melhoria da qualidade e não como uma finalidade da Universidade”, conclui o pró-reitor. (fonte: Sala de imprensa USP)

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